Professores de institutos federais e da rede
pública de todo o Brasil podem se inscrever no 3º Concurso Aprender e Ensinar –
Tecnologias Sociais, até o dia 5 de outubro. Seis serão premiados: um de
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia e um de cada região do
Brasil (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte)
Além disso, serão
selecionados 64 finalistas, que irão a Brasília participar de seminário sobre
tecnologia social na educação, nos dias 9 e 10 de novembro, com todas as
despesas pagas pelo concurso. Os finalistas ainda receberão um tablet e um
troféu. Todos os professores que se inscreverem no concurso ganharão assinatura
da Revista Fórum até fevereiro de 2013, o livro sobre Geração de Trabalho e
Renda, e passarão a integrar a rede de educadores Aprender e Ensinar. Podem se
inscrever professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos
federais, escolas técnicas públicas e espaços não formais de educação, como
EJAs e ONGs.
Os seis vencedores serão anunciados nos dias 9 e 10 de
novembro, no final do evento em Brasília. Eles vão participar do Fórum Social
Mundial de 2013 e lá divulgarão suas tecnologias premiadas, em um seminário
organizado pela revista Forum e pela Fundação Banco do Brasil.
Esta é a terceira
edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de
tecnologias sociais na educação. O 1º Concurso Aprender e Ensinar foi realizado
em 2008 e recebeu 2.640 inscrições de todo o Brasil. Os vencedores foram ao FSM
de Belém (PA). Na segunda edição, em 2010, foram 3.075 inscritos, e os cinco
educadores premiados viajaram a Dacar, no Senegal, em 2011.
Nas duas primeiras
edições do concurso, eram premiados cinco educadores de escolas públicas, um de
cada região do País. Neste ano, foi criada a categoria para professores de
institutos federais.
As tecnologias sociais
são soluções simples, de baixo custo, capazes de promover transformações
sociais. Seu objetivo é justamente o desenvolvimento local. São iniciativas
onde a comunidade é protagonista e que podem ser reaplicadas em qualquer lugar.
Entre as premiadas nas edições anteriores estão a construção de um forno solar;
uma horta de ervas medicinais feita por alunos, professores e comunidade; a
criação de uma moeda verde para troca de materiais recicláveis; um programa de
inclusão de crianças surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).